As coisas que pensamos

 Vocês se impressionariam em como nossa cabeça é poderosa. Nossa mente faz criar coisas e desmanchar coisas literalmente em segundos. Ela nos faz criar paranoias como se fossem reais, as quais nos causam ansiedade. Ela também nos faz imaginar, com o máximo de detalhes possíveis, um futuro lindo e cheio de coisas boas ao lado de quem amamos, por mais hipotético que possa parecer. Esses dias descobri que é possível sentir dores e sintomas físicos sem ao menos eles existirem em nosso corpo, apenas acreditando que eles estão ali mesmo. 

Nossa mente é poderosa. A minha, por exemplo, é ótima em intuições e em imaginar coisas de uma forma tão incrível que, quando fecho meus olhos, parece que estou vivendo aquilo. Mas meus pensamentos às vezes me condenam, e tenho certeza que isso não acontece só comigo. Já criei problemas e me coloquei a pensar em coisas que nem fazem sentido agora, mas que, naquele momento, faziam totalmente. Já me sabotei tantas vezes por ficar pensando e pensando ao invés de agir com alguma atitude. Já deixei de viver tantas coisas por apenas pensar em dar errado e desistir. Já sonhei com um futuro incrível, onde eu era uma pessoa super feliz, com uma casinha no Canadá, olhando a janela enquanto a neve cai do lado de fora. O problema é às vezes pensarmos demais e sermos escravos do nosso próprio pensamento. 

Pensar é ótimo e nos ajuda de tantas formas, mas, às vezes, usar sentimentos e pensamentos como um guia pra nossa vida é um grande passo em direção à frustração. O pensar sem o agir é em vão, desgastante e, por vezes, dolorido. O pensar sem se questionar sobre o próprio pensamento e ver se ele faz sentido é, de fato, sem sentido. Acho que devemos sim usar a intuição e pensamentos, mas devemos filtrar, com cuidado, o que realmente vale a pena ou não acreditar. Um dia vi que pensamentos são como uma chuva: às vezes fraca, às vezes forte, mas ela sempre passa, nós é que devemos ver se vale a pena se arriscar e aproveitá-la. Caso não valha e caso seja arriscado, é melhor deixar passar e ir fazer outras coisas, como, ouvir uma música, ler ou, quem sabe, escrever um texto em um blog. 

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