Diário (não diário) de quarentena
Saudade, essa é a palavra que está resumindo minha quarentena. Não é tédio por ficar em casa ou aquela vontade enorme de sair pra algum lugar. É saudade. Ficar esse tempo todo tem me feito pensar em tantas coisas e em tantas pessoas, sejam elas do passado, e que já se foram - mas que ainda insistem em serem memórias em meu coração - ou as que ainda estão comigo, mas que, por causa de tudo isso, tive que me afastar também, fisicamente.
Acho que essa quarentena está nos fazendo refletir muito sobre nossas escolhas e sentimentos internos que a tempos não enfrentávamos. Vivemos sempre na correria do dia a dia, preocupado com a escola ou trabalho, que acabamos nos esquecendo das pequenas coisas que são tão valiosas, como um abraço, um sorriso, um toque. A quarentena tem me feito sentir falta disso mais do que qualquer coisa. Tem me feito valorizar mais a companhia dos meus amigos, tem me feito valorizar mais as risadas e os momentos incríveis, por mais curtos que sejam. E é um conflito interno. As preocupações que temos diariamente acaba nos impedindo de olhar para nós mesmo e ver o que tá acontecendo lá dentro e o que estamos sentindo. E o que mais tem mexido comigo nesses dias tem sido a saudade, a vontade de estar perto, a vontade de dar um abraço daqueles bem demorado.
Esse tempo em casa tem me feito parar para pensar e me perguntar: o que está faltando aqui? E diante desse sentimento todo, dessa saudade que tanto insiste em bater na minha porta, não há muito o que fazer a não ser aceitar, a não ser aproveitar e fazer tudo o que eu não poderia ter feito sem a ajuda dessa quarentena - ou que poderia, mas nunca fiz. Tenho olhado para as pequenas coisas e detalhes com mais carinho, com mais sensibilidade. Achei que as máscaras iriam me impedir de perceber o sorriso de alguém, mas, acredite, os olhares falam tanto quanto palavras e sorriem tanto quanto o próprio sorriso, se você reparar bem. Foi uma ótima oportunidade de me organizar, de amadurecer, de colocar essa bagunçinha toda aqui dentro em ordem. De olhar para meus sentimentos e ver os que estavam na fila de espera para serem resolvidos e aceitos. Confesso que, às vezes, enfrentar esse furacão sentimental aqui não é nada fácil, mas tenho aprendido a lidar com a saudade, com as carências e entender que tudo isso faz parte de mim e do que eu sou, mas que logo logo vai passar.
Se enfrentar pode realmente parecer uma coisa complicada e até dolorosa, na maioria das vezes, mas é o que nos faz pararmos e vermos o que está acontecendo dentro de nós mesmos, é o que nos faz nos aceitarmos diante de todo esse sentimento. Autoconhecimento é como andar em um lugar escuro - seu coração - pela primeira vez e ir conhecendo e aceitando lugar por lugar - sentimento por sentimento - para que, quando formos nesse mesmo lugar pela segunda vez, não será mais tão estranho, mas sim aceito por nós mesmo. É como olhar para algo que você não conhecia, por medo, e acabar aceitando da forma como é, sem julgar. Sem autojulgamento, mas sim autoaceitação e compaixão.
E essa quarentena tem sido de grande importância para tudo isso acontecer, para me fazer parar, pensar e refletir: "o que realmente estou sentindo? o que realmente tá acontecendo aqui dentro de mim?" e me aceitar da forma como sou, e da forma como sinto. E agora, parando para pensar, tudo realmente se resume em saudade, mas não apenas saudades de um abraço, de uma companhia ou de alguém, mas sim e, principalmente, de mim mesmo.
Acho que essa quarentena está nos fazendo refletir muito sobre nossas escolhas e sentimentos internos que a tempos não enfrentávamos. Vivemos sempre na correria do dia a dia, preocupado com a escola ou trabalho, que acabamos nos esquecendo das pequenas coisas que são tão valiosas, como um abraço, um sorriso, um toque. A quarentena tem me feito sentir falta disso mais do que qualquer coisa. Tem me feito valorizar mais a companhia dos meus amigos, tem me feito valorizar mais as risadas e os momentos incríveis, por mais curtos que sejam. E é um conflito interno. As preocupações que temos diariamente acaba nos impedindo de olhar para nós mesmo e ver o que tá acontecendo lá dentro e o que estamos sentindo. E o que mais tem mexido comigo nesses dias tem sido a saudade, a vontade de estar perto, a vontade de dar um abraço daqueles bem demorado.
Esse tempo em casa tem me feito parar para pensar e me perguntar: o que está faltando aqui? E diante desse sentimento todo, dessa saudade que tanto insiste em bater na minha porta, não há muito o que fazer a não ser aceitar, a não ser aproveitar e fazer tudo o que eu não poderia ter feito sem a ajuda dessa quarentena - ou que poderia, mas nunca fiz. Tenho olhado para as pequenas coisas e detalhes com mais carinho, com mais sensibilidade. Achei que as máscaras iriam me impedir de perceber o sorriso de alguém, mas, acredite, os olhares falam tanto quanto palavras e sorriem tanto quanto o próprio sorriso, se você reparar bem. Foi uma ótima oportunidade de me organizar, de amadurecer, de colocar essa bagunçinha toda aqui dentro em ordem. De olhar para meus sentimentos e ver os que estavam na fila de espera para serem resolvidos e aceitos. Confesso que, às vezes, enfrentar esse furacão sentimental aqui não é nada fácil, mas tenho aprendido a lidar com a saudade, com as carências e entender que tudo isso faz parte de mim e do que eu sou, mas que logo logo vai passar.
Se enfrentar pode realmente parecer uma coisa complicada e até dolorosa, na maioria das vezes, mas é o que nos faz pararmos e vermos o que está acontecendo dentro de nós mesmos, é o que nos faz nos aceitarmos diante de todo esse sentimento. Autoconhecimento é como andar em um lugar escuro - seu coração - pela primeira vez e ir conhecendo e aceitando lugar por lugar - sentimento por sentimento - para que, quando formos nesse mesmo lugar pela segunda vez, não será mais tão estranho, mas sim aceito por nós mesmo. É como olhar para algo que você não conhecia, por medo, e acabar aceitando da forma como é, sem julgar. Sem autojulgamento, mas sim autoaceitação e compaixão.
E essa quarentena tem sido de grande importância para tudo isso acontecer, para me fazer parar, pensar e refletir: "o que realmente estou sentindo? o que realmente tá acontecendo aqui dentro de mim?" e me aceitar da forma como sou, e da forma como sinto. E agora, parando para pensar, tudo realmente se resume em saudade, mas não apenas saudades de um abraço, de uma companhia ou de alguém, mas sim e, principalmente, de mim mesmo.
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