Eu quero as coisas pra já, agora, nesse momento e instante. Quero me formar logo, quero ter a minha casa dos sonhos com minha esposa, adotar ou ter alguns filhos e bichinhos no quintal. Quero ter minha habilitação, uma moto ou meu carro com música para ouvir enquanto viajo durante a noite. Quero viver, quero sentir o que a vida tem pra mim agora, mas tem que ser já. Eu quero sentir que fiz tudo o que eu podia, quero sentir que a vida vale a pena viver todos os dias. Quero sentir a sensação de "ufa, deu tudo certo" logo. Agora. Isso é o que passa na minha cabeça em um momento de ansiedade que às vezes vivo durante o dia. Ver as pessoas tendo suas conquistas e vivendo suas vidas, vê-las conseguindo o que querem faz a gente querer acelerar a vida, ultrapassar o nosso próprio tempo pra viver o futuro que queremos. E não vou dizer que "nossa, temos que viver o presente e aproveitar o momento/jornada até a linha de chegada" porque na prática a gente sofre bem mais. Eu t...
A alguns – muitos, imagino – textos atrás escrevi sobre se perdoar e o quanto isso é importante para aceitarmos nossos erros e tudo o que aconteceu, aprendendo com eles e nos amadurecendo. E, hoje, participei de um jogo onde alguém deveria dizer algo que poderia ser mudado em mim. Uma amiga me dissera que eu perdoo as pessoas rápido demais, e que eu deveria pensar melhor a respeito disso. E é sobre isto que quero tentar falar nesse texto. Vamos lá... Quando nós nos perdoamos, temos a intenção de aceitar o que aconteceu, aceitar que erramos, e tudo bem. Ao perdoarmos o próximo, também temos uma intenção bem parecida: aceitar que alguém errou contigo, e que tudo bem, todo mundo erra – até mesmo você. As pessoas confundem a palavra “perdoar” com “quero passar por essa situação de novo” ou “quero dar uma segunda chance para pessoa vacilar comigo novamente”, como se aquilo nunca tivesse acontecido ou fosse algo normal/certo. A verdade é que não é bem assim. Muitas das vezes, perdoar não...
Bem, aqui vamos nós pra mais um fim de ano, mais um natal. Estou começando o texto do nada porque, a essa altura do campeonato, eu nem me cobro tanto mais por estar tão ausente assim nesse blog, mas, acreditem, o motivo é o seguinte: estou realmente vivendo. Final de ano, natal, e sinto que conquistei tudo que podia nesse ano de 2023 e tenho expectativas grandes pra 2024 - assim espero, pelo menos. Pra começar que agora tenho um pouco mais de independência: tenho um trabalho, uma moto e uma CNH. Isso é um grande passo pra mim, acreditem. Esse natal foi marcado por bastante estresse, mas, apesar dele, ganhei um presente que julgo ser o melhor que eu poderia ter ganhado: uma arte. É um tipo de arte que não sei explicar e nem definir em palavras devido a tamanha complexidade de ser, mas é simplesmente algo que a gente apenas convive ao lado e sente toda tranquilidade e beleza que uma obra de arte nos passa. Poder admirá-la, poder entender sua história e tudo que a compõe tem si...
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