A alguns – muitos, imagino – textos atrás escrevi sobre se perdoar e o quanto isso é importante para aceitarmos nossos erros e tudo o que aconteceu, aprendendo com eles e nos amadurecendo. E, hoje, participei de um jogo onde alguém deveria dizer algo que poderia ser mudado em mim. Uma amiga me dissera que eu perdoo as pessoas rápido demais, e que eu deveria pensar melhor a respeito disso. E é sobre isto que quero tentar falar nesse texto. Vamos lá... Quando nós nos perdoamos, temos a intenção de aceitar o que aconteceu, aceitar que erramos, e tudo bem. Ao perdoarmos o próximo, também temos uma intenção bem parecida: aceitar que alguém errou contigo, e que tudo bem, todo mundo erra – até mesmo você. As pessoas confundem a palavra “perdoar” com “quero passar por essa situação de novo” ou “quero dar uma segunda chance para pessoa vacilar comigo novamente”, como se aquilo nunca tivesse acontecido ou fosse algo normal/certo. A verdade é que não é bem assim. Muitas das vezes, perdoar não...
Eu quero as coisas pra já, agora, nesse momento e instante. Quero me formar logo, quero ter a minha casa dos sonhos com minha esposa, adotar ou ter alguns filhos e bichinhos no quintal. Quero ter minha habilitação, uma moto ou meu carro com música para ouvir enquanto viajo durante a noite. Quero viver, quero sentir o que a vida tem pra mim agora, mas tem que ser já. Eu quero sentir que fiz tudo o que eu podia, quero sentir que a vida vale a pena viver todos os dias. Quero sentir a sensação de "ufa, deu tudo certo" logo. Agora. Isso é o que passa na minha cabeça em um momento de ansiedade que às vezes vivo durante o dia. Ver as pessoas tendo suas conquistas e vivendo suas vidas, vê-las conseguindo o que querem faz a gente querer acelerar a vida, ultrapassar o nosso próprio tempo pra viver o futuro que queremos. E não vou dizer que "nossa, temos que viver o presente e aproveitar o momento/jornada até a linha de chegada" porque na prática a gente sofre bem mais. Eu t...
Hoje, enquanto chovia com ventos muitos fortes, percebi o quanto as pessoas que estavam perto de mim evitaram ver a chuva por causa do medo que iriam sentir ou que já estavam sentindo. E eu, como de costume, fiquei olhando a chuva pela janela, por mais forte que estivesse e apesar do medo que eu estava sentindo. Conforme o tempo em que eu assistia aquela chuva cair e os ventos fortes balançarem os galhos e folhas das árvores passava, aquele sentimento de medo ia passando e se tornando mais “suportável”. E eu me pergunto: será que evitar olhar a chuva por causa do medo é melhor do que encará-la de uma vez e ver o que acontece? Irei usar a chuva de hoje como exemplo, mas encaixe no contexto de alguma situação tua que te cause medo; pode ser medo de altura, medo de água ou algo assim. Quando evitamos olhar a chuva e os ventos fortes por causa do medo que ela pode nos causar, acabamos dando brecha para que nossa imaginação crie ou piore situações que, às vezes nem existem. Quando não estam...
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